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O que é a astenospermia?

A astenospermia, também denominada astenozoospermia, relaciona-se com a baixa ou nula mobilidade dos espermatozoides. Dada esta anomalia, estes não podem migrar em direção ao oócito II que se encontra na trompa de Falópio, ou se eventualmente o alcançar, a sua falta de resistência não o permitirá penetrar através da camada externa do oócito II para que ocorra a união dos pronúcleos masculino e feminino (cariogamia).

O espermograma é o exame de diagnóstico que pode detetar esta alteração. Em laboratório, e utilizando um microscópio, são contados 100 espermatozoides, e destes avalia-se e determina-se a percentagem de espermatozoides com mobilidade progressiva, com mobilidade não progressiva (que têm movimento mas não se deslocam) e sem mobilidade.

Diagnóstico da astenospermia

Valores normais

Segundo os critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), um homem não apresenta astenozoospermia, isto é, os seus espermatozoides têm uma mobilidade normal, quando apresentam:

 

  • Valores iguais ou superiores a 40% de espermatozoides móveis (progressivos e não progressivos);

  • Valores superiores a 32% de espermatozoides com mobilidade progressiva, ou seja, que se movam e avancem.

Causas da astenospermia

As causas da astenospermia ainda não são claras. Contudo, sabe-se que a mobilidade dos espermatozoides é influenciada por muitos fatores, tais como:

  • Consumo excessivo de álcool ou outras drogas;

  • Febre;

  • Infeções que afetam o sémen;

  • Má alimentação;

  • Exposição prolongada ao calor;

  • Problemas testiculares;

  • Teratozoospermia, isto é, alterações na forma dos espermatozoides;

  • Tratamentos oncológicos como a quimioterapia e a radioterapia;

  • Varicocele.

Vídeo de análise da mobilidade dos espermatozoides

Astenospermia

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© 2015 por Alexandre Martins, Catarina Gracias, Filipa Salvador, Mariana Albano e Pedro Andrade

Escola Secundária Poeta António Aleixo

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